A melância e a vocação agrícola de um município

Guareí por sua localização geográfica, clima previsível, terras produtivas e águas em abundância, esta ao que tudo indica, saindo da “adolescência” e entrando na idade adulta no que tange a produção de seus produtos agrícolas em quantidade e qualidade.

Município desde sua fundação governado por latifundiários que se revezavam entre o poder executivo e legislativo, a atenção dos investimentos financeiros e incentivo voltada para os frutos da terra como arroz, feijão, milho e até novas culturas como a melancia eram tidas como complementares a pecuária , suinocultura e avicultura.

Paradoxalmente, na atual administração do executivo pelo partido dos trabalhadores, partido nascido em meio a graxa das máquinas e soldas das grandes metalúrgicas e montadoras do ABC Paulista eis que se realiza a pitoresca festa da melancia.

 Em postagem anterior já havia relatado aqui a pujança e avanço das áreas agrícolas que optavam pelo plantio deste nobre fruto, em alta no mercado, indiscutivelmente agradável ao paladar de todo mundo e de grande resistência as intempéries  e pericibilidade.

A frase que todo mundo diz, “em oportunidade de aparecer porque não pendura uma melancia no pescoço” nunca se encaixou tanto em uma situação como a de nosso município, e com certeza que com ela dependurada no comércio local ou enchendo os caminhões com os mais variados destinos para alimentar a região e quem sabe o mundo como “watermelon” como se diz em inglês, em possíveis caminhos para a exportação, não seja enfim o caminho, juntamente com outras variedades de melão que fazem parte da mesma família que também podem aqui ser produzidos, elevar Guareí ao seu lugar de direito na comunidade mundial de produtores agrícolas que utilizam toda sua capacidade territorial agricultável, em prol do algum tempo atrás, esquecidos produtores rurais e suas lutas sem fim de se manter na terra onde nasceu.